sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
INDICADORES DE DISPERSÃO URBANA - ALICE RAUBER GONÇALVES
ATO PÚBLICO DE CONCLUSÃO
CURSO DE MESTRADO
DEFESA DE DISSERTAÇÃO
ALICE RAUBER GONÇALVES
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Vinicius de Moraes Netto (Examinador Externo da Escola de Arquitetura e Urbanismo/UFF)
Orientador e Presidente da Banca:
Prof. Dr. Romulo Krafta (PROPUR/UFRGS)
Resumo:
Horário: 14 horas
Local: PROPUR - Faculdade de Arquitetura/UFRS
Rua: Sarmento Leite, 320 – 5º andar – Sala 509 – POA/RS
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Novas ecologias
Então, posto abaixo alguns links que acho interessantes, pra contribuir pro raciocínio. sócio-econômicas, aumento da desigualdade, etc.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Audiência Pública do Plano Diretor Rural de Garibaldi
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Ábalos + Sentkiewicz em Porto Alegre
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Referências: visualização da informação
Pra não dizer que arquitetos vivem somente entre sí, lanço aqui algumas referências de gráficos que temos visto e nos interessado.
Dia Mundial Sem Carro
- automóveis na garagem - eptv.glob.com
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Aulário - etapa 1 em obras
II Seminário Acadêmico IMED
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Centro de Lazer e Convivência PTI-Itaipu
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Biblioteca Paulo Freire em obras
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Audiência apresentou pontos estratégicos para o Plano Diretor Rural
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Primeiro teleférico para transporte público do Brasil tem capacidade para atender 30 mil pessoas por dia
Primeiro transporte de massa por cabo do País, o teleférico do Complexo do Alemão foi inaugurado nesta quinta-feira (7), no Rio de Janeiro. Parte integrante do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o projeto teve investimento de R$ 210 milhões, entre recursos do governo federal e do estado fluminense. O teleférico facilitará o deslocamento dos moradores em áreas de difícil acesso, como no alto do morro. A previsão é que aproximadamente 70% da população do Complexo, que possui 85 mil habitantes, utilize o novo meio de transporte. O trajeto, desde a entrada até o topo do morro, que antes podia levar até uma hora, a partir de agora será de 16 minutos. A extensão do teleférico é de 3,5 quilômetros, com 152 gôndolas (ou bondinhos), com capacidade para transportar até dez pessoas, permitindo atender 30 mil passageiros por dia.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Porto Olímpico | Proposta Hype Studio
quinta-feira, 30 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
Biblioteca de Detalhes
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Habitação Social na Holanda
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Construindo a crítica
foto: Graphic-J, via Gamespy Forum. |
(1) Tradução livre a partir do original em inglês.
(2) Segundo o Atlas da Energia Elétrica, da ANEEL (Atlas da Energia Elétrica 2a Ed. Brasilia: ANEEL, 2005.)
(3) Dados do Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica/ELETROBRAS através do software SunData (http://www.cresesb.cepel.br/sundata/index.php) para as coordenadas 30,033055°S e 51,230000°O - Porto Alegre. Acesso a simulação pode ser feito no link acima.
(4) BHATIA, Neeraj e MAYER, Jürgen [editores]. -Arium: weather and architecture. Toroto: Hadje Cantz, 2010.
terça-feira, 24 de maio de 2011
CÚPULA DO MERCADO!
Um estudo desenvolvido pelo arquiteto Klaus Bohne, da Tria Design, busca criar um marco referencial no centro de Porto Alegre: uma cúpula sobre a Estação Mercado da Trensurb, na Praça Revolução Farroupilha. Segundo Bohne, o significado da estrutura para a capital gaúcha seria comparável ao que é o Museu do Louvre para Paris ou o Museu de Ciência e Tecnologia para Vancouver.
De acordo com o diretor-presidente da Trensurb, Marco Arildo Cunha, "o projeto prevê a construção de uma cúpula de aço e vidro com 730 metros quadrados de área interna, 12,8 metros de altura e 31 de diâmetro". O piso também seria de vidro, de forma que a iluminação solar poderia ser aproveitada no saguão da Estação Mercado.
O estudo foi apresentado ao prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, em reunião realizada na última sexta-feira, 20. Pela Trensurb, esteve presente o diretor-presidente Marco Arildo Cunha. Também prestigiaram a apresentação representantes da Caixa Econômica Federal – que manifestou interesse em instalar uma agência no interior da estrutura –, Câmara de Vereadores de Porto Alegre, Secretaria de Planejamento Municipal, Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Porto Alegre e Secretaria Municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico.
Para os curiosos que quiserem conferir "o marco referencial". Clique aqui.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Tirinhas
Sketch Crawl PoA, ou desenhando e andando e seguindo a canção
http://sketchcrawlpoa.tumblr.com/
O que vocês acham? vamos lá treinar nossos dotes artísticos? Rá!
quarta-feira, 11 de maio de 2011
A POBREZA EXTREMA NO BRASIL
A POBREZA EXTREMA NO BRASIL
População que recebe até R$ 70 por mês
LOCAL | GANHAM ATÉ R$ 70/MÊS | % DA POPULAÇÃO TOTAL |
Maranhão | 1.691.183 | 25,7 |
Piauí | 665.732 | 21,3 |
Alagoas | 633.650 | 20,3 |
Pará | 1.432.188 | 18,9 |
Amazonas | 648.694 | 18,6 |
Acre | 133.410 | 18,2 |
Ceará | 1.502.924 | 17,8 |
Bahia | 2.407.990 | 17,2 |
Roraima | 76.358 | 17,0 |
Paraíba | 613.781 | 16,3 |
Pernambuco | 1.377.569 | 15,7 |
Sergipe | 311.162 | 15,0 |
Rio Grande do Norte | 405.812 | 12,8 |
Amapá | 82.924 | 12,4 |
Tocantins | 163.588 | 11,8 |
Rondônia | 121.290 | 7,8 |
Mato Grosso | 174.783 | 5,8 |
Mato Grosso do Sul | 120.103 | 4,9 |
Minas Gerais | 909.660 | 4,6 |
Espírito Santo | 144.885 | 4,1 |
Rio de Janeiro | 586.585 | 3,7 |
Goiás | 215.975 | 3,6 |
Paraná | 306.638 | 2,9 |
Rio Grande do Sul | 306.651 | 2,9 |
São Paulo | 1.084.402 | 2,6 |
Distrito Federal | 46.588 | 1,8 |
Santa Catarina | 102.672 | 1,6 |
Brasil | 16.267.197 | 8,5 |
Sociedade rica é sociedade sem pobreza
Ângelo Marcos Arruda – Arquiteto e urbanista e professor da UFMS
Acabo de ler uma reportagem na ISTOÉ dessa semana acerca do Plano de Combate à Miséria que a Presidente Dilma prepara para lançar agora no mês de maio. Segundo a reportagem, o Brasil ainda tem 15 milhões de brasileiros que vivem com renda inferior a R$ 138,00 mensais, consideradas miseráveis em termos sócio-econômicos. Essas pessoas vivem na Região Norte (ribeirinhos), no Semi-Árido nordestino e na periferia das 11 regiões metropolitanas. Ao todo, somam 8% da população brasileira e cada família tem uma história bastante triste. Mulheres com filhos abandonadas pelos maridos; pessoas idosas largadas pelas famílias; moradores de favelas, barracos em áreas ocupadas nas cidades; guetos urbanos escondidos por detrás da urbanização ou em áreas de lixões. Coincidentemente semana passada, assisti ao filme “Lixo Extraordinário” um documentário que representou o Brasil no Oscar 2011 e que se baseia na ação do fotógrafo e artista plástico Vik Muniz na comunidade conhecida como Jardim Gamacho, no Rio de Janeiro, colada no maior aterro sanitário do Brasil onde residem milhares de pessoas que vivem do lixo ali depositado. Juntando essas duas coisas, resolvi abordar esse tema com a finalidade de discutir a pobreza nas cidades e em especial, Campo Grande. A Presidente Dilma adota, nesse momento, a frase “ País rico é pais sem pobreza” ao lado da marca BRASIL para marcar o seu governo, que anteriormente usada “ BRASIL: um país de todos” uma marca da inclusão. Como já temos uma nova classe média brasileira que surgiu nos últimos 10 anos e que se confirma o salto de inclusão com os programas sociais públicos, principalmente o federal, durante do governo Lula, agora temos de cuidar da erradicação da pobreza e da miséria, duas aliadas que andam juntas e que causam o maior estrago no tecido social do país. Pobreza e miséria em cidades é sinônimo de exclusão, de localização periferia. Não há uma só cidade no planeta que tenha bolsões de moradores pobres residentes em áreas centrais: local de pobre é na periferia. Isso nós sabemos. É aqui e é em qualquer lugar. Se é na periferia, é problema que o urbanismo deveria ser convocado para resolver, com ações de desenho da malha, de regularização do solo urbano, de novos conceitos de morar, de habitar, de recrear, enfim, de viver. É nesse campo que levanto o tema. Pobreza é também questão de urbanismo, como é a dengue ( quando os lotes baldios ficam entupidos de lixo), como é o transporte, o saneamento e a habitação. O combate à pobreza no Brasil é conhecido por toda a sociedade. Lembremos da Campanha pelo Combate à Fome do Betinho nos anos 1990; lembremos das ações pastorais, enfim. Mas as políticas sociais municipais deixam muito a desejar no campo do combate à pobreza. Para os prefeitos em geral, pobreza é assunto do governo federal. Prefeitura tem de cuidar do lixo, do asfalto, de novas obras de infra-estrutura, etc. Combater a pobreza e até o analfabetismo no Brasil republicano não é tarefa municipal; nem estadual. Pois bem. Se dependermos apenas do governo federal para resolver esse mais grave problema social brasileiro – a pobreza/miséria, levaremos décadas para equalizar, resolver. Mas se tivermos ações e políticas municipais e estaduais que incorporem a necessidade de entrar nessa seara, certamente a velocidade irá ajudar a reduzir o abismo que nos separa desses 15 milhões de brasileiros. Em Mato Grosso do Sul, a ação poderia ser integradora entre o governo, as universidades, as entidades mais ricas do estado, as grandes empresas e conglomerados, bancos, cooperativas, etc. Um plano vindo desse grupo, palmilhando todos os lugares e comunidades pobres, identificando e cadastrando os beneficiários, certamente teria um efeito nacional enorme. Quando o governo federal chegar com a sua proposta, MS terá orgulho de dizer que o dever de casa começou e a sociedade sul-mato-grossense sentirá orgulho de dizer para todos que sociedade rica é sociedade sem pobreza. Mãos à obra.
Professor Doutor da UFMS e 2. Vice Presidente da FNA
angelomv@uol.com.br
Blog www.arquitetoangeloarruda.blogspot.com