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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Viver em um parque

Saiu na Plataforma Arquitetura em 13mai2010 – Viver em um Parque


Obra: habitação social, espaço público e parque em Vía Gallarate - Milão - Itália

Concurso: Concurso Internacional "Abitare a Milano" - 1º Prêmio (MAB Arquitectura - Massimo Vasile & Floriana Marotta)

Promotor: Prefeitura de Milão


Projeto de Habitação Protegida Oficial e Parque Público promovido pela Prefeitura de Milão em uma área de 33.500m² no bairro Gallaratese. A intervenção consiste em 184 habitações + equipamentos + locais comerciais + um parque urbano de 30.000m².

O projeto promove um modelo de Habitação Social no qual a residência é apoiada pelo espaço público e os equipamentos, a fim de criar novas relações com o bairro e contribuir com a inserção da nova comunidade no tecido social existente.

O conceito não se limita a ser exclusivamente residencial, mas se estende a espaços comunitários (salas de reuniões, lavanderia, salas de uso comum...), espaços abertos, parques infantis e as instalações do parque (creche, centro cívico). As lojas e cafés operam com o resto do espaço público como local de atração para toda a vizinhança.


Lembrei do Parque Popular da Pedreira...

2 comentários:

  1. Bá! Esses "espaços comuns" são super importantes e por aqui é difícil de pegarem. Nas intervenções que conheci e mesmo nos lugares em que se contruiu um novo loteamento pra habitação popular é sempre o "passo seguinte" que falta.
    A galera da coordenação já não aguenta mais de cansada, a grana acabou com a obra e aí as padarias, gráficas, cooperativas de compra, etc não saem das idéias...
    Caso excepcional, mas que não tem nada do "parque" da proposta dos italianos, é a do Utopia e Luta, na Borges, que tem sim esses equipamentos de trabalho comunitário, tanto pra atender a comunidade interna (lavanderia, portaria, manutenção) quanto externa (gráfica, padaria, oficina de costura).
    No nosso artigo (ninguem leu, né?) apontamos que essas atividades são MUITO importantes pra manutenção e ampliação da AUTONOMIA da comunidade, pq não adianta ter casa se o querido continua tendo uma vida miserável.

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  2. Complementando, talvez aqui caiba uma crítica - construtiva - ao nosso PPP: ele ainda é tímido nessas questões, nos espaços pras 2 comunidades mesmo... vamos conversando!

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